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Sobre mim

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Sou graduada em Psicologia pela UFJF (2010), especialista em Saúde Mental (Residência em Saúde Mental da UFRJ) (2013) e mestre em Psicologia pela UFRJ (2017).
Há mais de dez anos sou trabalhadora do SUS (Sistema Único de Saúde), atuando como psicóloga nos serviços da rede de saúde mental (ambulatório e Centro de Atenção Psicossocial - CAPS).
Experiência na prática clínica em consultório particular, orientada pela abordagem psicanalítica, desde 2015. Atendo crianças, adolescentes, adultos e idosos nas modalidades presencial e online. Para qualificar minha prática, minha formação continuada inclui a participação em seminários, grupos de estudos e cursos de formação em Psicanálise e Saúde Mental​.​
Entre 2019 e 2021 fui docente e supervisora de estágio no curso de Psicologia da UNIGRANRIO e desde 2018 exerço a função de psicóloga clínica na UERJ. A prática em instituições universitárias permite que eu possa atuar na interface da assistência em saúde mental à população, formação de novos profissionais e pesquisa acadêmica.

Um dedo de prosa...

A escolha pela graduação de Psicologia foi motivada a partir do encantamento pelas infinitas formas que cada sujeito encontra de inventar e reinventar  sua forma singular de estar na vida. Minha trajetória acadêmica me proporcionou uma formação crítica e a compreensão que o sujeito é constituído no laço social.

A psicologia clínica me permite ter notícias dos fenômenos sociais para além das paredes do consultório, assim como vislumbrar como cada sujeito é atravessado pelas problemáticas contemporâneas e como se posiciona de modo singular em relação a elas.

Invisto em uma formação psicanalítica que privilegia a interlocução com outras áreas de conhecimento e  que seja sensível aos efeitos do tempo e do lugar em que vivemos.

​Além dos estudos teóricos, supervisão clínica e análise pessoal, entendo que a literatura, principalmente a ficcional, o cinema, o teatro e o caminhar pela cidade, constituem partes essenciais da minha formação como psicóloga/psicanalista.

Encerrando essa reflexão sobre minha trajetória, gostaria de compartilhar um trecho do poema “O menino que carregava água na peneira” de Manoel de Barros que, para mim, traduz o que muitas vezes ultrapassa as palavras no meu ofício:

"A mãe reparou que o menino
gostava mais do vazio, do que do cheio.
Falava que vazios são maiores e até infinitos.”

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